Arquivo da Categoria: Literatura

Fernando Pessoa: Todas as cartas de amor…

Fernando Pessoa (Poesias de Álvaro de Campos) Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas. As cartas de amor, se … Continuar a ler

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Mário Quintana: Esperança

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano Vive uma louca chamada Esperança E ela pensa que quando todas as sirenas Todas as buzinas Todos os reco-recos tocarem Atira-se E — ó delicioso vôo! Ela será encontrada miraculosamente … Continuar a ler

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Fernando Pessoa: O guardador de rebanhos – VIII

Fernando Pessoa (Alberto Caeiro) [213] Num meio dia de fim de primavera Tive um sonho como uma fotografia Vi Jesus Cristo descer à terra, Veio pela encosta de um monte Tornado outra vez menino, A correr e a rolar-se pela … Continuar a ler

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Fernando Pessoa: Quadras ao gosto popular

Fernando Pessoa Cantigas de portugueses São como barcos no mar — Vão de uma alma para outra Com riscos de naufragar. A caixa que não tem tampa Fica sempre destapada Dá-me um sorriso dos teus Porque não quero mais nada. … Continuar a ler

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Mário Quintana: Do Caderno H

A Arte de Ler O leitor que mais admiro é aquele que não chegou até a presente linha. Neste momento já interrompeu a leitura e está continuando a viagem por conta própria. A Carta Quando completei quinze anos, meu compenetrado … Continuar a ler

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Mario Puzo: Os Bórgias

Mário Puzo vai mais além e mostra muito da renascença européia do século XV, a Roma que foi palco da força de Lucrecia, de um amor doentio, incesto e assassinatos, também cenários de “O Príncipe” (obra prima de Maquiavel). Uma … Continuar a ler

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Começos de Uma Fortuna

                                                               Clarice Lispector Era uma daquelas manhãs que parecem suspensas no ar. E que mais se assemelhavam à idéia que fazemos do tempo.A varanda estava aberta … Continuar a ler

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Mario Quintana: Confissão

“Que esta minha paz e este meu amado silêncio Não iludam a ninguém Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios Acho-me relativamente feliz Porque nada de exterior me acontece… Mas, … Continuar a ler

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Resposta a Saramago

Não me sentir sozinho sempre me apavorou, eu queria a necessidade, a carência, o desespero em não ter outra pele humana para tocar. Mais estranhamente recebo o conforto no silêncio absoluto, a evasão como mania incontrolável, a sede por reclusão. … Continuar a ler

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Fernando Pessoa: Aniversário

Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) [473] No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos, E a alegria de … Continuar a ler

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